quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

A sabedoria dos lobos

 

Durante séculos, homens e lobos coexistiram, vendo-se uns aos outros mais com respeito de que com medo. Cada um respeitava a organização social e a habilidade de caça do outro. Foram parceiros na manutenção do intrincado equilíbrio da Terra. Entenderam que faziam parte da natureza mais do que a natureza fazia parte deles. Então, o homem começou a acreditar que era superior e que não precisava mais do lobo. De fato, ele não permitiu mais ao lobo nem o direito de viver. 

O homem capturou, fuzilou e envenenou lobos por toda a parte. Isso apesar de o lobo ter dado ao homem seu mais fiel amigo e companheiro: o cão. Hoje, há um reconhecimento crescente de que podemos mais uma vez aprender com nossos velhos amigos Canis lupus. Atualmente, os lobos, com assistência dos homens, estão começando e ressurgir pelo mundo. Em nossos dias, a ordem social do homem parece estar em decadência, enquanto a do lobo permanece intacta. Nossas organizações e as pessoas que delas fazem parte estão desorientadas por problemas causados por divórcio, crime, superpopulação, reorganização e outros, enquanto os lobos continuam como mesmo padrão participativo, brincalhão, eficiente e coeso. 

Nosso sistema educativo está sofrendo um declínio gradativo, enquanto o dos lobos, como sempre, coloca a educação, a proteção, o apadrinhamento e aconselhamento dos mais jovens em primeiro lugar. Eles sabem que seu futuro depende de suas crias e agem de acordo com esse princípio. Obviamente, temos muito a aprender com os lobos. 

Texto fundamentado no livro “A sabedoria dos lobos”, de Twyman L. Towery 

Mandamentos do Lobo: 

Respeite os mais velhos. 

Ensine os jovens. 

Coopere com o grupo. 

Divirta-se quando puder. 

Cace quando precisar. 

Descanse nos intervalos. 

Reparta suas afeições. 

Manifeste seus sentimentos. 

Deixe sua marca. 

Leões e tigres são fortes; mas lobos não trabalham em circo.

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