quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Embolada da Carestia

 Renê Bittencourt e Rolando Boldrin

Aperta o nó da carestia,

Aperta tudo pra fazer economia. (bis) 

Minha família também faz economia,

Se alevanta ao meio dia

Pra comer uma vez só.

E o cafezinho é bem fraco porque eu quero,

Só porque já me disseram

Café fraco popa pó. 

Aperta o nó da carestia,

Aperta tudo pra fazer economia. (bis) 

O meu cumpade que foi feito na caserna

Ficou sem as duas perna

Num desastre da centrá.

E o marvado tá contente com esse fato,

Pois num compra mais sapato

Pro sapato num gastá. 

Aperta o nó da carestia,

Aperta tudo pra fazer economia. (bis) 

Conheço um véio que tem a grande mania

De fazer economia pá modelo de seus fio.

Não usa prato, nem cuíca, nem caneca,

Quando senta é de cueca pra num gastá os fundilho. 

Aperta o nó da carestia,

Aperta tudo pra fazer economia. (bis) 

Precês mocinhos que qué sê casamenteiro

Que por falta de dinheiro

Pensa que não casá mais.

Tem um processo de acertá na loteria,

Que num faiá nem um dia

Vô explicá como é que faiz:

Pega um biete, amassa bem massadinho,

E despois come todinho

Sem sabê pra onde ele vai.

No outro dia o biete sai danado,

Se não saí premiado,

Tumbém branco ele num sai.

Aperta o nó da carestia,

Aperta tudo pra fazer economia. (bis) 

******* 

P.S. Escute, na internet os causos e a interpretação dessa embola com a voz e violão de Rolando Boldrin.

Nenhum comentário:

Postar um comentário