Renê Bittencourt e Rolando Boldrin
Aperta o nó da carestia,
Aperta tudo pra fazer economia. (bis)
Minha família também faz economia,
Se alevanta ao meio dia
Pra comer uma vez só.
E o cafezinho é bem fraco porque
eu quero,
Só porque já me disseram
Café fraco popa pó.
Aperta o nó da carestia,
Aperta tudo pra fazer economia. (bis)
O meu cumpade que foi feito
na caserna
Ficou sem as duas perna
Num desastre da centrá.
E o marvado tá contente com
esse fato,
Pois num compra mais sapato
Pro sapato num gastá.
Aperta o nó da carestia,
Aperta tudo pra fazer economia. (bis)
Conheço um véio que tem a
grande mania
De fazer economia pá modelo
de seus fio.
Não usa prato, nem cuíca, nem
caneca,
Quando senta é de cueca pra num gastá os fundilho.
Aperta o nó da carestia,
Aperta tudo pra fazer economia. (bis)
Precês mocinhos que qué sê casamenteiro
Que por falta de dinheiro
Pensa que não casá mais.
Tem um processo de acertá na
loteria,
Que num faiá nem um dia
Vô explicá como é que faiz:
Pega um biete, amassa bem
massadinho,
E despois come todinho
Sem sabê pra onde ele vai.
No outro dia o biete sai
danado,
Se não saí premiado,
Tumbém branco ele num sai.
Aperta o nó da carestia,
Aperta tudo pra fazer economia. (bis)
*******
P.S.
Escute, na internet os causos e a interpretação dessa embola com a voz e violão de Rolando Boldrin.
Nenhum comentário:
Postar um comentário