domingo, 6 de fevereiro de 2022

Feminicídio

 

Imagem do Diário do Litoral.com.br 

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Feminicídio, como se sabe, são os assassinatos de mulheres motivados por gênero. E, a se julgar pela quantidade desses crimes que o jornal nos traz nesse começo de 2022, nada indica que os números vão melhorar. 

Matou porque ela quis terminar o relacionamento. 

Matou porque ela começou outro relacionamento. 

Matou em uma briga por ciúme. 

Matou porque ela contou para a mãe que apanhava. Matou a mãe dela junto. 

Matou porque bateu nela desde sempre e, dessa vez, exagerou. 

O outro lado desse drama acontece quando a mulher quer romper com a situação de violência e não sabe a quem recorrer, seja por não ter família ou morar longe dela, seja por não ter para onde ir. 

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Da crônica “Uma casa pede ajuda”, de Claudia Tajes, em Zero Hora, fevereiro de 2022. 

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“A violência contra a mulher é uma infeliz realidade, e o que vivemos hoje, infelizmente, são as consequências de um caráter cultural ultrapassado, onde tínhamos raízes que reforçavam a violência de gênero, a força masculina e a hierarquia patriarcal conservadora”. 

De um texto de Vanessa Pimentel, Diário do Litoral.com.br

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