O presidente Getúlio Vargas já tinha
a famosa Carta Testamento pronta há vários dias. Como muitos poderiam pensar,
não foi uma carta de um suicida, pois ele não se despede de nenhum familiar, e
sim faz da sua carta uma denúncia e um derradeiro manifesto à Nação.
Getúlio, numa conversa informal com
um seu irmão médico, perguntou a ele onde ficava exatamente o coração. O irmão
informa a ele o lugar exato: dois dedos abaixo do mamilo esquerdo. Getúlio não
queria errar o alvo.
A anotação final em sua agenda
Getúlio se reúne com seus ministros
civis e militares, espera uma solução para sair com honra, caso contrário...
Sua decisão já havia sido tomada e a carta já estava pronta.
O texto na sua agenda de 23 de agosto de 1954.
Já que o Ministério não chegou
a uma conclusão, eu vou decidir. Determino que os militares mantenham a ordem pública.
Se a ordem for mantida entrarei com um pedido de licença.
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