Tabuleiro da baiana:
Banquinhas montadas pelas vendedoras de quitutes que oferecem algumas das
iguarias mais tradicionais da Bahia e guardam histórias da África e do Brasil.
Folha de arruda: Sempre há
em suas banquinhas um vaso com folhas de arruda para combater o mau-olhado e a
inveja.
Roupa da baiana: Em sua
versão original, era bem mais simples que hoje em dia, é feita de tecidos
modestos. Os adereços também aumentaram e ficaram mais coloridas com o tempo.
Dendê: Azeite em que o
acarajé é fritado. Sucesso absoluto nas mesas baianas, é usado até como
combustível na África. Lá, é produto de exportação para a Ásia e Europa.
Acarajé: O nome deriva da
junção de acará com jé, que é comer em ioruba. É uma oferenda a Iansã, e foram
suas devotas as primeiras a começar a vender o acará nas ruas É um alimento
muito rico, pois é feito à base de feijão, que é proteína. Melhora o humor,
pela presença do gengibre.
Abará: Mais uma das
comidas de santo que vai às ruas, o abará é considerado uma oferenda a Xangô. É
mais saudável que o acarajé por não ser frito.
Bolinho de estudante:
Alguns defendem que o doce foi criação brasileira com influência portuguesa.
Ganhou o nome por ser barato. É calórico, mas é uma ótima opção para os dias de
folia, porque tem açúcar.
Camarão: Riquíssimo em
proteínas, o camarão seco é uma boa opção se combinado com o acarajé. Juntos,
engordam menos, porque a combinação do carboidrato com a proteína diminui a
absorção do açúcar.
Caruru: A depender de como
é cortado, o quiabo pode ser oferenda a Iansã, Xangô ou Erê. Tem baixo valor
calórico e não engorda tanto quanto o vatapá.
Cocada: Alguns dizem que o
doce é português; outros, brasileiro. Funciona como repositor de energia no
Carnaval, por conter carboidratos, mas são os itens mais calóricos do
tabuleiro.
Pimenta: Usada para dar um
gostinho a mais nos acarajés e abarás, costuma ser bem picante. Só quem é
corajoso pede para a baiana caprichar no molho de pimenta.
Salada: Originalmente, não
acompanhavam o acarajé e o abará. Seria o alimento ideal, mas deve ser evitado
por conta das condições de produção e armazenamento.
Vatapá: De origem
controversa, surgiu como oferenda às orixás mulheres, as Iabás. Tem valor
nutricional alto, mas engorda, por se feito de farinha ou de pão.
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