sexta-feira, 26 de junho de 2020

Explorando a criatividade

(The little boy – O menininho)

Conto de Helen E. Buckley


Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno. Ela era uma grande escola. Mas, quando o menino descobriu que podia ir à sua sala, caminhando através da porta, ele ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.

Uma manhã, quando o menino estava na escola, a professora disse:

- Hoje nós iremos fazer desenho.

- Que bom! pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Ele podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos, trens, e ele pegou sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:

- Esperem! Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.

- Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.

- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seu lápis de cor rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:

– Esperem! Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.

- Assim – disse a professora. Agora vocês podem começar.

Então, ele olhou para a sua flor. Ele gostava mais de sua flor, mas não podia dizer isso. Ele virou o papel e desenhou uma flor igual a da professora. Ela era vermelha com o caule verde.

Num outro dia, quando o menininho estava em aula, ao ar livre, a professora disse:

- Hoje, nós iremos fazer alguma coisa com barro.

- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de barro.

Ele podia fazer todos os tipos de coisas com barro: elefante, camundongos, carros e caminhões. Ele começou a juntar e amassar sua bola de barro. Mas a professora disse:

- Esperem! Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.

- Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.

- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:

- Esperem! Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. – Assim – disse a professora. – Agora vocês podem começar.

O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para o seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora. Mas não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.

E muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo, ele não fazia as coisas por si próprio.

Então, aconteceu que o menino e a sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que rir para outra escola.

E no primeiro dia ele estava lá. A professora disse:

- Hoje nós faremos um desenho. Quem bom! Pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava na sala. Veio até ele e falou:

- Você não quer desenhar?

- Sim, disse o menininho, o que é que nós vamos fazer?

- Eu não sei, até que você o faça, disse a professora.

– Como eu posso fazê-lo? perguntou o menininho.

- Da maneira que você gostar, disse a professora.

– De que cor?‒ perguntou o menininho.

- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê? e qual o desenho de cada um?

- Eu não sei, disse o menininho.

E ele começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.


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