Um
jovem escreveu a seguinte carta para o responsável pela dispensa do serviço
militar.
Prezado
Senhor Oficial Militar,
Venho,
por intermédio desta, pedir a minha dispensa do serviço militar. A razão para
isto é bastante complexa e tentarei explicar em detalhes. Meu pai e
eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão. Meu pai era viúvo e eu solteiro.
No andar de baixo, moravam uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e sem
rádio e nem televisão. O rádio e a televisão fizeram com que nossas famílias
ficassem mais próximas. Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela. Meu pai se
apaixonou pela filha e também se casou com esta. Neste momento, começou a
confusão. A filha da minha esposa, que casou com o meu pai, é agora a minha
madrasta. Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela também é minha filha (enteada).
Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa, que por sua vez é sua
sogra. A minha esposa ganhou recentemente um filho, que é irmão da minha madrasta.
Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu filho, além de ser seu irmão.
A jovem esposa do meu pai é minha mãe (madrasta), e o seu filho ficou sendo o
meu irmão. Meu filho é então o tio do meu neto, porque o meu filho é filha
(enteada). Eu sou, como marido de sua avó, seu avô. Portanto sou o avô de meu
irmão. Mas como o avô do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou o
avô de mim mesmo!
Portanto,
Senhor Oficial, eu peço dispensa do serviço militar baseado no fato de que a
lei não permite que avô, pai e filho sirvam ao mesmo tempo. Se o Senhor tiver
qualquer dúvida releia o texto várias vezes (ou tente desenhar um gráfico) para
constatar que o meu argumento é realmente verdadeiro e correto.
Ass.
Avô, pai e filho.
Conclusão:
O rapaz foi dispensado.
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