Às Mães
Uma deu a luz primeira,
Muita fé e amor profundo.
A outra é nossa parceira
Pelos caminhos do mundo.
Nei Machado*
Às Mães
Saúdo a essas mulheres,
Que nos trouxeram ao mundo.
De dia lavam talheres,
De noite têm sono profundo.
Mas são as rainhas do lar
Tendo uma luz que irradia.
A elas devemos sempre amar
E venerá-las pelo seu dia
Nilo Moraes*
Dia das mães
O Dia
das Mães chegando,
Enquanto o Nei vai trovando,
No clima, eu entro também;
Que Deus mantenha a ternura
Das mães, doces criaturas,
Para todo o sempre. Amém!
Jair Teixeira*
Mãe
Mãe sublime palavra
Que nos cuida dia-a-dia,
Embala nossos sonhos,
Lembrando a Virgem Maria.
Luiz Ernesto*
*“irmãos maçônicos”
Minha mãe
(Casimiro de Abreu)
Da pátria formosa distante e
saudoso,
Chorando e gemendo meus cantos
de dor,
Eu guardo no peito a imagem
querida
Do mais verdadeiro, do mais
santo amor:
- Minha Mãe! -
Nas horas caladas das noites
d'estio
Sentado sozinho co'a face na
mão,
Eu choro e soluço por quem me
chamava
- “Oh filho querido do
meu coração!” -
- Minha Mãe! -
No berço, pendente dos ramos
floridos,
Em que eu pequenino feliz
dormitava:
Quem é que esse berço com todo
o cuidado
Cantando cantigas alegre
embalava?
- Minha Mãe! -
De noite, alta noite, quando eu
já dormia
Sonhando esses sonhos dos anjos
dos céus,
Quem é que meus lábios
dormentes roçava,
Qual anjo da guarda, qual sopro
de Deus?
- Minha Mãe! -
Feliz o bom filho que pode
contente
Na casa paterna de noite e de
dia
Sentir as carícias do anjo de
amores,
Da estrela brilhante que a vida
nos guia!
- Minha Mãe! -
Por isso eu
agora na terra do exílio,
Sentado
sozinho co'a face na mão,
Suspiro e
soluço por quem me chamava:
- “Ó filho querido do meu coração!” -
Nota: Este poema foi adaptado à música, sendo cantada como ensinamento moral
no Colégio Abílio, fundado pelo inolvidável Abílio César Borges, Barão de
Macaúbas, mestre de uma geração notável, dentre a qual sobressai o nome de Ruy Barbosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário