terça-feira, 29 de abril de 2014

Canção da Democracia



Não quero ser escravo e nem escravizar ninguém.
Não quero que fechem a boca de meu adversário,
porque não quero que a mim imponham silêncio.
O que meu trabalho me deu, não me venham arrebatar.

Não me esfacelem a família, isto seria meu fim.
Deixem-me, certo ou errado, escolher meu governo.
Não me impeçam o direito de viajar para onde quiser.
Quero continuar a eleger minha forma de ser religioso.

Não me ceguem com a censura
e nem me envenenem com propaganda.
Por que a polícia a espiar-me, se não sou um criminoso?
Quero servir, servir... tenho em mim muito para dar.

Não tentem me corromper oferecendo maiores lucros injustos.
Privilégios, nunca... Nem mesmo em meu favor.
Não é na guerra somente que me sacrifico por minha gente,
minha terra, por tudo isto que amo...

Estou permanentemente em guerra contra a corrupção,
contra a imoralidade, contra a injustiça...
Minha felicidade só será completa,
quando a meu lado não houver o gemido dos marginalizados.

José Hermógenes de Andrade



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