segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O perigo do treflon



Substância do teflon pode fazer mal à saúde. O relatório sobre o ácido perfluorooctano, conhecido em inglês como PFOA, é baseado em estudos feitos entre animais e conclui que há algumas provas de que a substância provoca câncer nos ratos de laboratório.

No filme “O Preço da Verdade”,* em cartaz nos cinemas do Brasil, conta a história de um pecuarista americano que contrata um advogado contra e empresa Dupont do EUA que fabrica utensílios domésticos com  treflon.

O governo dos EUA advertiu hoje que a exposição a baixos níveis de uma substância química utilizada na fabricação do teflon pode causar riscos para a saúde.

A Agência para a Proteção do Meio Ambiente (EPA) disse num relatório preliminar que o ácido perfluorooctano, um componente do teflon - material isolante muito resistente ao calor e à corrosão utilizado em utensílios de cozinha e produtos isolantes - pode causar efeitos nocivos nas pessoas.

O relatório sobre o ácido perfluorooctano, conhecido em inglês como PFOA, é baseado em estudos feitos entre animais e conclui que há algumas provas de que a substância provoca câncer nos ratos de laboratório.

No entanto, ainda não está claro se o PFOA tem o mesmo efeito nos humanos, afirma o estudo. Segundo um relatório preliminar, a substância provavelmente causa danos ao fígado e também está presente no leite materno dos ratos que o ingeriram nos laboratórios.

Além disso, o PFOA teria potencial de elevar os níveis de colesterol e os triglicérides no sangue. Essa possibilidade já havia sido levantada por um estudo divulgado ontem pela multinacional química Dupont. A empresa, no entanto, ressaltou que não encontrou provas de que a substância cause problemas para a saúde em geral.

A EPA esclareceu que o PFOA é utilizado no processo de fabricação do teflon, mas não no produto final. A agência oficial afirmou que se trata apenas de um relatório preliminar e, embora lhe preocupe a possível ameaça do PFOA para a saúde humana, disse que “existem grandes incertezas sobre a avaliação quantitativa dos perigos” do produto.

Mas Lauren Sucher, porta-voz do Grupo de Trabalho para o Meio Ambiente, uma das várias organizações ativistas em prol da proteção ambiental, criticou que a EPA esteja minimizando os perigos do PFOA.

Assista ao filme e tire as suas próprias conclusões.

*O filme é baseado em fatos reais.

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