domingo, 3 de junho de 2018

Desculpas Esfarrapadas...



(De pai que tem filho gay e quer esconder dos amigos)

→ O Maurício não perde tempo com namoro, só pensa em trabalho. Ele e o sócio vivem para o negócio, almoçam e jantam no negócio, praticamente dormem juntos na empresa.

→ O Júnior tem esse jeito carinhoso por causa da descendência árabe da família da mãe: os homens são muito afetivos, beijam, abraçam, não é como o nosso machismo latino.

→ Tudo bem que fazer balê não é tão viril, mas se você reparar como engrossaram as coxas do Ricardo, vai ver que é uma atividade física tão bruta quanto o rúgbi.

→ Ô Roberval, que é que tem essa revista gay no meu banheiro? O encanador pediu um papel pra forrar o chão enquanto consertava a pia, eu mandei o Júnior ir até a banca, o menino comprou a primeira que viu.

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(De filho gay que os pais não sabem)

→ Pai, já avisei que enquanto eu não ganhar meu primeiro milhão, nem penso em te dar um neto.

→ Mãezinha, sei que a Alice é um amor e daria uma bela nora, mas vou fazer o mestrado nos EUA e não quero carregar um peso extra; o Gilney vai comigo porque fala inglês e isso sempre ajuda.

→ Pai, o senhor sabe que eu sempre fui reservado. Se não te apresentei nenhuma namorada até hoje é porque não gosto de exposição.

→ Minha amizade com o Valdir vem da infância, crescemos juntos, brincamos de bandido e mocinho, de médico, etc. Na verdade, papai, o Valdir e eu somos duas eternas crianças.

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(De filha lésbica que os pais não sabem)

→ Mãe, seu exemplo de sofrimento para mim basta. Não tenho o dom da maternidade, não vamos discutir esse assunto novamente.

→ O fato de ter entrado para a torcida organizada do Gaviões da Fiel e praticar Karatê, não implica em perder a minha feminilidade. Além do mais, sou fanática por esportes violentos por sua influência, papai.

→ Eu calço sapato 44, piso firme e fumo charuto, porque tenho o biótipo das mulheres europeias, a determinação das americanas e hábito das cubanas.

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