(De
pai que tem filho gay e quer esconder dos amigos)
→ O Maurício não perde tempo com namoro, só pensa em trabalho. Ele e o
sócio vivem para o negócio, almoçam e jantam no negócio, praticamente dormem
juntos na empresa.
→ O Júnior tem esse jeito carinhoso por causa da
descendência árabe da família da mãe: os homens são muito afetivos, beijam,
abraçam, não é como o nosso machismo latino.
→ Tudo bem que fazer balê não é tão viril, mas se você
reparar como engrossaram as coxas do Ricardo, vai ver que é uma atividade
física tão bruta quanto o rúgbi.
→ Ô Roberval,
que é que tem essa revista gay no meu banheiro? O encanador pediu um papel pra
forrar o chão enquanto consertava a pia, eu mandei o Júnior ir até a banca, o
menino comprou a primeira que viu.
**********
(De filho gay que os
pais não sabem)
→ Pai, já
avisei que enquanto eu não ganhar meu primeiro milhão, nem penso em te dar um
neto.
→ Mãezinha, sei que a Alice é um
amor e daria uma bela nora, mas vou fazer o mestrado nos EUA e não quero
carregar um peso extra; o Gilney vai comigo porque fala inglês e isso sempre
ajuda.
→ Pai, o senhor sabe que eu
sempre fui reservado. Se não te apresentei nenhuma namorada até hoje é porque
não gosto de exposição.
→ Minha
amizade com o Valdir vem da infância, crescemos juntos, brincamos de bandido e
mocinho, de médico, etc. Na verdade, papai, o Valdir e eu somos duas eternas
crianças.
**********
(De filha lésbica que
os pais não sabem)
→ Mãe, seu
exemplo de sofrimento para mim basta. Não tenho o dom da maternidade, não vamos
discutir esse assunto novamente.
→ O fato de ter entrado para a
torcida organizada do Gaviões da Fiel e praticar Karatê, não implica em perder
a minha feminilidade. Além do mais, sou fanática por esportes violentos por sua
influência, papai.
→ Eu calço sapato 44, piso firme
e fumo charuto, porque tenho o biótipo das mulheres europeias, a determinação
das americanas e hábito das cubanas.
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