01 − A tendência mais evidente e
imediata é a perda da mobilidade. O direito de ir e vir se tornará relativo. As
barreiras sanitárias entre pessoas, cidades e países aumentarão.
02 − As pessoas vão se acostumar
com o isolamento, que não significa solidão. Laços familiares podem ser
reforçados ou até romper-se a partir da convivência forçada.
03 − As pessoas passarão a
trabalhar, estudar e se relacionar cada vez mais remotamente. O aprendizado do
isolamento servirá para sustentar a mudança no sistema de produção.
04 − O Estado voltará a ser a
grande força protetora, a única capaz de criar um sistema robusto para dar
segurança ao cidadão. A saúde pública ganhará prestígio.
05 − Haverá uma maior valorização
da ciência para a solução dos problemas humanos e um abandono crescente de
ideias obscurantistas e negacionistas.
06 − A pandemia nivela as pessoas
e a sensação de igualdade que o medo da morte traz pode se transformar em
empatia e solidariedade. É preciso proteger o outro.
07 − A crise abre a possibilidade
de desenvolvimento de novas habilidades sócio-emocionais, como
responsabilidade, disciplina, foco, afeto e persistência.
08 − A paralisação da economia e
o isolamento das pessoas provocaram uma melhoria da qualidade ambiental do
planeta. A consciência ambiental deve aumentar.
09 − Há uma percepção de que o
consumo desenfreado é desnecessário. A vontade acumulativa também será questionada
e sofrerá um baque
10 − O período pós-pandemia pode
causar um movimento de libertação, com as pessoas querendo viver intensamente
depois de meses (ou anos) de contenção.
(Do blog da revista
Isto É)
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