Estava indo tão bem...
Um ventríloquo estava fazendo um show
num bar de uma cidade do interior. Estava exibindo o seu repertório habitual
sobre a burrice das loiras, quando uma loiraça sentada na quarta mesa se levantou
e disse:
- Já ouvi o suficiente das
suas piadas denegrindo as loiras, seu idiota. O que é que o faz pensar que pode
estereotipar as mulheres dessa maneira? O que é que tem a ver os atributos
físicos de uma pessoa com o seu valor como ser humano? São homens como você que
impedem que mulheres como eu sejam desrespeitadas no trabalho e na comunidade,
o que nos impede de alcançar o pleno potencial como pessoa. Por sua causa e por
causa das pessoas da sua laia que se perpetua a discriminação, não só contra as
loiras, mas contra as mulheres em geral... tudo em nome do humor!
Confuso, o
ventríloquo começou a pedir desculpas, e a loira diz:
- Senhorita, veja bem...
sou apenas um artista brasileiro tentado ganhar o seu dinheiro honestamente
e...
- O
senhor não se meta! Estou falando com esse rapazinho sentado no seu colo...
*****
O padre ventríloquo, de terno e
cartola, também figurino do seu boneco, tinha uma tática para se aproximar das
crianças e convencê-las a participar da catequese: ele fingia falar com os
animais. As crianças ficavam surpresas com seus feitos e acabavam se
aproximando do padre e, consequentemente, da igreja. Ao saber que o padre viria
naquele dia, Joãozinho, aflito, correu a seu encontro gritando:
- Não
acredite no que a cabrita preta diz, seu padre, ela mente muito!
Terminado o almoço, começam os dois a se entreolhar para saber quem pagaria a conta.
Lá pelas tantas, depois de mais de duas horas naquela ladainha, o judeu se vira para o lado e diz:
No dia seguinte, manchete de primeira página nos jornais:
“Turco ventríloquo esfaqueado em restaurante.”
*****
Um judeu e um turco foram almoçar num restaurante.
Terminado o almoço, começam os dois a se entreolhar para saber quem pagaria a conta.
Ambos calados, sem falar nada,
para não ter que pagar a conta, e esperando que o outro pague.
Lá pelas tantas, depois de mais de duas horas naquela ladainha, o judeu se vira para o lado e diz:
-
Garçom, traz a conta que eu pago!
No dia seguinte, manchete de primeira página nos jornais:
“Turco ventríloquo esfaqueado em restaurante.”
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